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Tratamento da água das piscinas: O que fazer, como e quando?

Tratamento da água das piscinas: O que fazer, como e quando?

É a hora mais aguardada do ano, porém, antes de declarar oficialmente aberta a época balnear na sua casa, há que acautelar a qualidade da água. Após a habitual hibernação sazonal e as temperaturas inconstantes da primavera, com enormes amplitudes térmicas, assegure-se de que está tudo em condições para acolher o verão em segurança. A qualidade da água deverá ser a sua primeira e maior preocupação, pelo que deve saber tudo aquilo que implica um deficitário tratamento da água das piscinas e como mantê-la saudável e própria para banhos.

Razões por que deve acautelar a máxima qualidade da água da piscina

A qualidade da água deve ser a maior preocupação de qualquer proprietário de uma piscina, pois dela depende a saúde de todos aqueles que a frequentem. Não se limite a considerar a sujidade visível nem apenas questões estéticas, já que águas esverdeadas ou acastanhadas e piscinas cheias de detritos e sujidade, no fundo ou à superfície, não se limitam a não ser convidativas como são perigosas para a saúde. Águas paradas e sem tratamento potenciam o aparecimento de todo o tipo de microrganismos, incluindo bactéricas, como as temidas E.coli, Salmonela e Legionela, potencialmente letais. A fim de assegurar a qualidade da água, a composição química desta deve ser mantida em perfeito equilíbrio.

Como proceder à higienização da piscina

Os meios mecânicos

Antes de mais, passe em revista filtros e skimmers e limpe-os e lave-os bem. Elimine todos os detritos acumulados, incluindo resíduos de gordura que possam não ter sido devidamente removidos na última limpeza de verão. Verifique também os equipamentos e prepare a rede e o aspirador. Haverá seguramente poeiras à superfície, pequenos insetos e folhas e detritos no fundo a necessitarem de ser removidos. Mesmo quem tenha um robot de piscina, poderá necessitar de agilizar uma aspiração manual, para garantir que toda a área do fundo e das paredes, bem como escadas tenham sido devidamente aspiradas.

O processo químico

Após a remoção da sujidade visível é altura de atentar na qualidade da composição da água. O cloro é o tratamento da água da piscina mais comum para manter em equilíbrio os componentes da água e assegurar uma regulação segura. É um químico alta e amplamente eficaz e relativamente acessível em termos de custo.

Ao entrar em contacto com a água, e em combinação com o oxigénio, o cloro opera uma ação de limpeza que passa pela eliminação de microrganismos, como sejam as bactérias e as algas, nos quais consegue introduzir-se, eliminando-os por dentro. Tudo isto sem necessidade de qualquer tipo de outra ação, manual ou mecânica de higienização.

Como adicionar cloro à água

O cloro é disponibilizado:

  • Em práticas pastilhas compactas
  • Na forma líquida
  • Na versão granulada

As pastilhas de cloro podem ser colocadas nos cestos de filtragem ou em dispensadores flutuantes que, por via da movimentação da água gerada pelo funcionamento dos injetores, acabam por ir percorrendo a piscina à superfície e dissolvendo-se gradualmente.

O cloro líquido pode simplesmente ser vertido diretamente para a água, nas doses recomendas, em função da volumetria da piscina e do grau de sujidade.

Fórmulas granuladas de cloro podem ser introduzidas diretamente na piscina, onde se dissolvem, sendo distribuídas pelo sistema de filtração.

Bromo, Ozono e radiação ultravioleta (UV) são outros agentes e procedimentos de limpeza da água das piscinas, mas nenhum deles é tão comummente utilizado quanto o cloro, o qual pode ser combinado com tratamentos UV.

Tratamento de choque

Uma boa manutenção da água da piscina ou procedimentos para recuperar águas com muito má qualidade podem passar por um processo de cloração de choque. Simples e eficaz, consiste num aumento brusco da concentração de cloro na água, cujo efeito imediato é a eliminação de microrganismos patogénicos e algas.

Equilibrar os níveis da água

Alcalinidade, dureza e acidez são indicadores que deve conhecer, a fim de manter a água da piscina saudável e cristalina.

  • pH

O pH determina a acidez da água e os níveis recomendados situam-se entre 7,4 e 7,6. Abaixo ou acima desta média, a água fica sem defesas contra algas e bactérias e é potencialmente irritante para a pele e os olhos humanos.

  • Alcalinidade

A alcalinidade atua como um amortecedor e define-se pela quantidade de substâncias presentes na água com capacidade para neutralizar os ácidos, ajudando a regular os fatores que podem desequilibrar os níveis de pH. Numa piscina, os níveis recomendados situam-se entre 80 e 120 partes por milhão (ppm).

  • Dureza de cálcio

Água muito mole, ou seja, com baixa dureza de cálcio, pode parecer viscosa. Quando a água é demasiado dura, dificulta a ação do cloro e a água ficará turva, podendo provocar acumulação de depósitos nos filtros, tubagens e canalizações. Perceber a dureza de cálcio, também designada de dureza cálcica ou apenas dureza da água, faz parte dos TPC de todos aqueles que aspiram a uma piscina de boa saúde e pretendem um programa de tratamento da água da piscina seguro e sem mácula.

  • E ainda a temperatura da água

Outro agente que interfere na correta desinfeção da água e no adequado equilíbrio de todos os seus elementos é a temperatura da água. Temperaturas demasiado baixas ou demasiado altas dificultam que o cloro atue de forma eficiente, e desempenhe eficazmente a sua ação desinfetante. A temperatura tem impacto direto na qualidade da água, e deve manter-se entre os 26 e os 28 graus. Não sendo possível assegurar este intervalo, em piscinas sem cobertura e sem regulação de temperatura, convém ir analisando o equilíbrio e qualidade da água com mais frequência, em alturas do ano em que as temperaturas exteriores descem mais ou sobem em demasia.

O adequado tratamento da água da piscina deve ter em conta todos estes fatores e saber relacioná-los entre si.

Quando tratar a água da piscina

A saúde de uma piscina depende da sua permanente manutenção, dentro ou fora da época balnear. A limpeza deve ser mais exigente e regular durante os períodos de maior uso, mas nunca deve ser descuidada nas épocas de ‘pousio’, a fim de manter a água sempre saudável, desinfetada e pronta a ser utilizada ou a ser recuperada.

Sem stress

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Bons mergulhos!

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